2019-10-21 17:48:00 Jornal de Madeira

Venezuelanos no exílio veem democracias em risco e acusam Caracas de desestabilizar a região

 A Organização de Venezuelanos Perseguidos Políticos no Exílio (Veppex) acusou hoje o Governo do Presidente Nicolás Maduro de promover ações para criar instabilidade na América Latina e advertiu que as democracias da região estão em risco. "É necessário que os países da região (América Latina) avaliem na sua justa dimensão a ameaça que representa o regime de Nicolás Maduro para a América Latina e entendam que a única solução é impulsionar uma saída pela força, segundo acordos internacionais", explica um comunicado divulgado através do Twitter. O documento, assinado pelo presidente da Veppex, José António Colina, explica que os protestos ocorridos recentemente no Peru, no Equador e agora no Chile, são planificados desde Caracas e faz um apelo aos países que assinaram o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR) a repensar o uso da força para travar o Governo venezuelano. Segundo a Veppex, declarações "emitidas pelo presidente da ilegítima assembleia constituinte", Diosdado Cabello (tido como o segundo homem do chavismo, depois de Nicolás Maduro), de que "brisas revolucionárias" percorrem a América Latina, "põe em evidência a participação do regime da Venezuela nas ações desestabilizadoras realizadas em vários países, entre eles o Peru, o Equador e o Chile". "Fazemos um apelo urgente aos países que participaram na aprovação do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR) a repensar o uso da força, o que não foi considerado no primeiro acordo e que é necessário considerar, dadas as circunstâncias", diz. Com sede em Miami, nos Estados Unidos, a Veppex explica que "os países da América Latina devem entender que se não travarem o estado falido que a Venezuela representa, as democracias da região estão em perigo, e com isso, a paz do continente. Um território atormentado por traficantes de droga, terroristas e criminosos, só pode ser erradicado com uma ação militar desde fora das fronteiras da Venezuela".

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